por Matheus Barth
Num desses dias entediantes em que não há grandes partidas rolando, me envolvi numa discussão com um velho amigo. O tema era a arbitragem de vídeo; ele a defendia com unhas e dentes e eu, evidentemente, a rejeitava com todas as minhas forças.
Mas antes que os lordes do fair play e da justiça esportiva se enfureçam e venham na minha direção com as mãos cheias de pedra, prontos para me atacar, peço para que me escutem (ou melhor, leiam) por alguns minutos. Se rejeito a arbitragem de vídeo não é apenas por birra; não é porque o vídeo em algum momento anulou um gol que eu havia comemorado loucamente, não, não… é por uma série de motivos que a cada dia me irritam mais. Pois bem, vamos a eles.
Primeiramente peço a todos que se imaginem no ano de 1986, e se coloquem no lugar do povo argentino que acompanhava aquele histórico Argentina e Inglaterra, pelas quartas de final do Mundial, na cidade do México. Quero que se recordem (sim, recordem, porque estou certo que todo amante do futebol já viu esse lance centenas de vezes) daquele lance específico em que el dios Diego Armando Maradona deu um soco na bola, um descarado e imbatível golpe que a empurrou para o fundo das redes.
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