Análise Tática: Sacchi 1987–1991

por Carlos Eduardo Bezerra

Após sofrer com escândalos, rebaixamentos e campanhas vexatórias no começo dos anos 1980, o Milan passou por uma enorme reconstrução sob a presidência de Silvio Berlusconi, que comprou o pacote majoritário do clube em 24 de março de 1986. Foram feitos grandes investimentos na contratação de jogadores, organização e estruturais, o mandatário queria alicerçar Milão a transforma-se na capital do futebol mundial.
Reunir grandes craques, porém, apesar de aumentar as chances de sucesso, nunca foi certeza de nada e os primeiros desempenhos abaixo do esperado mostraram isso. Na eliminação da Copa Itália para o Parma, contudo, à atenção foi voltada para um treinador que mudaria por completo a forma que se conhecia o futebol. O grande Milan que será formado, a melhor equipe da história para algumas avaliações, só foi possível pela aposta em um revolucionário: Arrigo Sacchi.

Chegando para substituir Nils Liedholm, o novo treinador foi cercado de desconfiança pela imprensa de Milão. Entre as principais críticas estavam o fato dele nunca ter jogado profissionalmente, ao qual Sacchi respondia: “Não sabia que para se tornar um jóquei você tem que ter sido primeiro um cavalo”.

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