A era Pia

por THAYS KLOSS

O anúncio da vinda de Pia Sundhage para o comando da Seleção Brasileira Feminina foi muito comemorado após a Copa do Mundo na França. Só em sua estreia, em um jogo contra a Argentina, por um torneio amistoso, foram mais de 300 pedidos de credenciamento e um estádio lotado de torcedores esperançosos para uma nova era no futebol feminino.
Mas quem é essa treinadora e por que ela significa uma virada para as mulheres do Brasil?
Pia Mariane Sundhage nasceu em Ulricehamn, na Suécia, no dia 13 de fevereiro de 1960. Quando tinha apenas sete anos, teve que se fingir de menino para poder jogar um campeonato, seguindo o conselho do seu próprio treinador. Em uma época que o esporte era proibido para as mulheres, ela nunca desistiu da bola. Começou sua carreira profissional no futebol aos 17 anos, pelo Falköpings. Atuando como atacante, se destacou quando jogou pelo Jitex e pelo Östers.
Ainda antes disso, em 1975, com 15 anos, começou a jogar pela seleção sueca. Atingiu a marca de 71 gols em 144 jogos e de ser uma das maiores artilheiras da história de seu país. Em 1991, na primeira Copa do Mundo Feminina, ela estava lá, ganhando o terceiro lugar. Também marcou presença na edição de 1995 e nos Jogos Olímpicos em 1996.

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