Visão tática no Brasil

por Lorenzo Scarlize

pós décadas e mais décadas de intensa discussão sobre a importância da tática no futebol, esporte muito enraizado em suas tradições, nos dias atuais é mais aparente a aceitação do tema por parte dos torcedores, visível nas novas críticas: “Qual o sentido de estar perdendo e não colocar mais atacantes?!”, “Três zagueiros de novo não!” e diversas outras. É evidente que cada grupo de torcedores expressa sua opinião de acordo com seus costumes, histórico, visão do futebol, portanto, a utilização de uma linguagem mais tática é dependente das pessoas em questão. Mas, voltando ao tema do crescimento da conversa tática, quase em todo caso ela possui um único destaque: o posicionamento dos jogadores em campo. Isso a torna um manifesto realmente tático?
Antes de concluirmos algo sobre, é claro, devemos definir o significado de “ação tática”. Para isso invocamos Claude Bayer, autor francês que no final do século passado produziu uma teoria de ensino dos esportes coletivos em geral. A teoria dizia, entre diversos pensamentos, que você pode treinar a lógica do futebol, por exemplo, ao jogar outra modalidade ou outro jogo criado. E é exatamente nisso que se pauta a ação tática: ela é a tomada de decisão em prol dos objetivos dos jogadores dentro do jogo. Nesse ponto, podemos observar que a tática não está presente apenas no olhar do treinador sobre a partida, mas também nas ações individuais e em grupo dos jogadores, sejam elas decididas previamente à partida ou no momento do jogo.

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